Em 14 de novembro é instituído o Dia Mundial do Diabetes, condição de alta ocorrência entre os brasileiros. A complicação mais frequente entre os pacientes é o Pé Diabético, que é responsável por 40 a 70% do total de amputações não traumáticas de membros inferiores na população geral. O Pé Diabético é caracterizado por alterações neurológicas nos pés, com o surgimento de úlceras e feridas.
De acordo com o cirurgião vascular, integrante da Comissão de Pé Diabético e diretor da Seccional de Ribeirão Preto da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Luciano Rocha Mendonça, por conta do diabetes, os ferimentos demoram a cicatrizar, o que torna o membro uma porta de entrada para infecções que são mais frequentes nesses pacientes, consequentemente, a incidência de amputações é alta. Seus sintomas são a perda de sensibilidade ou a sensação exacerbada de dor, diminuição da força, alteração da sudorese local – que provoca ressecamento e formação de calosidades -, queimação, pontadas, mudança da temperatura ou da cor do membro, além de dor ao andar (claudicação).